quinta-feira, 11 de março de 2010

Pensamento: o princípio de tudo.

"Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos." (Provérbios 4:23) Não duvido de quem supôs que os pensamentos são gerados pelo cérebro de forma involuntária. Em grande parte do tempo não elaboramos nossos pensamentos, pois eles são elaborados de maneira autônoma e inesperada. Os pensamentos apenas surgem, sem perdir permissão e sem serem avaliados. Infiltram em nossa mente, consomem todas os neurônios do cérebro e invadem cada célula que compõe o organismo. Enfim, somos movidos por estes pensamentos dominadores, imprevisíveis e, quase sempre, muito criativos. Todas estas características fazem dele - o pensamento - o princípio de tudo.

Descobertas médicas, evolução tecnológica, teatro, literatura, cinema, artes plásticas e outros mais são algumas das infindas criações [originalmente positivas] do pensamento. Mas apontar os engenhos benéficos do pensamento não é a finalidade deste post. O que precisa ser dito e repetido é que todas as nossas atitudes são resultados de nossos pensamentos, ou da forma como fazemos uso deles. Bons pensamentos facilmente resultam em boas ações, tal como uma mente em equilíbrio resultará em um comportamento igualmente equilibrado. Esta não é uma teoria, mas um verdade absoluta: somos aquilo que pensamos.

Os vestibulandos exercitam a mente para acelerar os pensamentos; os compositores enchem a mente com pensamentos que lhes causam inspiração; os redatores envolvem a mente com informações que lhes valham um bom texto jornalístico ou publicitário; os pastores e evangelhistas enchem-se da Palavra de Deus para que estejam prontos para ensinar a mensagem correta e os filhos de Deus meditam noite e dia para que seus pensamentos vivam os mandamentos sagrados. Se magoamos ou somos magoados; se humilhamos ou somos humilhados; se maldizemos ou somos amaldiçoados depende do uso que fazemos de nossos pensamentos. Não precisa de cálculo matemático ou provas científicas para que compreendamos que o pensamento dá origem a tudo.

Não há razão mais evidente para que se busque tanto a harmonia espiritual, física e intelectual. Nossa inteligência, nosso corpo e nosso espírito estão vinculados aos nossos pensamentos. Uma mente serena e equilibrada produzirá um ser pacífico, tranquilo e paciente. Portanto, produzir bons pensamentos é o primeiro passo para que uma vida agradável seja conquistada. Certamente não é fácil dominar pensamentos, pois eles são hábeis e astuciosos. Mas é muito possível. Ora, somos homosapiens. Nós sabemos que sabemos, não sabemos?

Eu decidi fazer dos meus pensamentos o caminho que me leva a uma vida verdadeiramente feliz. Se alguém me perguntasse "qual é o segredo?" eu responderia: Não há segredo algum. A respostra é Jesus Cristo. NEle está a fonte para uma vida plena.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Vivo como o vento


Certo professor teólogo discutia a respeito da existência de Deus quando uma aluna o interrompeu com os braços erguidos. Após receber permissão para se pronunciar, a mesma perguntou ao mestre:
"Professor, eu não quero me envolver em suas crenças, mas como é possível acreditar na existência de algo que não pode ser visto e, muito menos, comprovado cientificamente?"
O professor refletiu alguns instantes, então fez uma proposta à sua aluna:
"Vamos supor que eu jamais tenha sido seu professor. Você jamais me viu."
A menina concordou com um gesto de mão.
"Então, se eu jamais tivesse entrado nessa sala você acreditaria na minha existência?
A menina negou revirando os olhos.
"Claro que não professor! Eu não estaria vendo o Senhor, como eu poderia acreditar?"
"Então, você só aceita minha existência porque você pode me ver, certo?"
A aluna respondeu prontamente.
"Claro. Eu posso vê-lo. E isso é suficiente pra mim."
"Ótimo", disse o mestre.
"E Deus? O senhor consegue ver Deus?"
O professor abaixou a cabeça e negou:
"Infelizmente, eu jamais vi o Todo-Poderoso."
"Então, como pode acreditar que Ele existe?"
Com muita humildade e paciência o teólogo respondeu:
"Eu não vejo Deus, mas eu posso senti-Lo. E isso é suficiente pra mim."
A menina não conseguiu responder coisa alguma, então o professor fez outra pergunta:
"Já que minha existência é determinada pelos seus olhos, se eu desligar as luzes e esta sala ficar completamente na escuridão você poderá me ver? Consequentemente, você acreditará na minha existência?"
"Não"
, respondeu a aluna desanimada.
"Com Deus isso é diferente, minha aluna. Eu não O vejo, mas eu posso sentir SUA presença todos os instantes da minha vida. Nossa visão é falha, pois ela é extremamente limitada. Deus fala comigo todos os dias, mesmo que eu não o veja. Eu não preciso usar meus olhos para acreditar que Ele existe. Ele está comigo em todos os lugares, seja na claridade ou na mais completa escuridão."


Se Deus pudesse ser visto, certamente todos nós perderíamos a maior de todas as dádivas: acreditar na existência de um ser somente pelo mover do Espírito Santo.