sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Think outside the box"

Esta frase, de origem americana (aprox.1970), possui uma tradução literal envolvida por significados grandiosamente relevantes para a saúde profissional, emocional e espiritual de qualquer criatura pensante - ou, pelo menos, que se denomine como tal.
"PENSE [DO LADO DE] FORA DA CAIXA."
Quais são as caixas nas quais estão presos nossos pensamentos?
Preconceito? Aspectos culturais? Regras sociais? Legislação?
Há uma infinidade de influências que nos limitam a pensamentos contínuos, imutáveis. O pensamento que sai de suas próprias caixas é um pensamento que amplia suas possibilidades de análise e interpretação (compreensão). Fugir de uma caixa é permitir que seus olhos vejam por ângulos que você nem imaginava que existiam. Fazer julgamentos prévios, prender-se a aspectos convencionais (sem ao menos analisar segundas possibilidades) e praticar sempre as mesmas atitudes são formas de manter os pensamentos dentro das mesmas caixas.
Exponha-nos à luz! Ilumine seus pensamentos com a luz que eles precisam. Tire-os da escuridão. Engana-se quem torna liberdade sinônimo de libertinagem. Seu pensamentos estão livres quando eles estão aptos a analisar todas alternativas, sejam aparentemente boas ou más. Libertinagem é o envolvimento com todas essas possibilidades, muitas vezes sem analisá-las previamente.
Que tal permitir que sua mente seja alimentada por pensamentos livres de pré-conceitos?
"Think outside the box" nada mais é do que esquecer você por alguns instantes e deixar que as coisas sejam apreciadas exatamente como elas são. Quem sabe aquela "pessoa metida" não seja apenas alguém com excesso de timidez? Descubra que a arrogância pode ser apenas carência e auto-defesa. Livre-se das caixas que obscurecem seus pensamentos. Voce sentirá o sabor desta mudança no sucesso profissional, nas conquistas amorosas, nas descobertas de novas e edificantes amizades e, principalmente, na paz abundante que habitará sua mente e coração.
Que Jesus Cristo, nosso redentor, ilumine nossas mentes para tudo o que é certo!

"Tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina os meus caminhos" (Salmo 119:105)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Do lado de fora


Existe um momento na vida em que nos sentimos sempre do lado de fora de tudo. Muitas vezes é exatamente assim que eu me sinto, como uma paisagem que não consegue se envolver com o mundo interno de uma casa escura.
A paisagem sempre está próxima, envolvendo a casa, dividindo situações, mas nunca está na parte interior e tudo que consegue enxergar é visto por uma janela. Ela jamais se envolve.
Tenho me sentido assim há algum tempo. Troco idéias, divido sensações, vivo momentos de grande comunhão, mas jamais me considero como parte da casa. Convivo diariamente com as mesmas pessoas, mas não consigo me envolver verdadeiramente com elas. Sempre há paredes de tijolos que nos afastam e diferenciam.
Atitudes;
Objetivos;
Caráter;
Ocupações;
São muitos os tijolos que me fazem ser sempre uma paisagem; sempre do lado de fora.
Então me pergunto: isso é bom ou ruim?
Isto é péssimo, mas é inevitável, natural e até mesmo saudável.
Quando seus valores não se encaixam com o perfil de uma sociedade adulterada é válido permanecer do lado de fora. Tentar enxergar o conteúdo sombrio de uma casa pode ser perigoso; talvez a escuridão seja envolvente demais e você não queira mais deixá-la.
No final de tudo, percebo que posso nem sempre ser uma bela paisagem. Quem sabe não sou apenas várias árvores secas, um chão barrento e um céu cheio de nuvens escuras? Quem sabe não sou pequeno demais para conhecer aquilo que há de grande no interior de uma mansão?
Posso ser a paisagem; posso ser a casa, mas enquanto houver paredes, sempre estarei do lado oposto.

P.S.: Vivi cinco dias verdadeiramente para Deus. Foi maravilhoso. Grandioso!
Acampamento Amazonjovens - foi uma grande bênção!

- Sofia

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Autodomínio


Está aí uma prática árdua, exaustiva e até mesmo sobre-humana. O autocontrole não pode ser conceituado como uma atitude apenas; deve, no entanto, ser determinado como uma decisão, uma escolha para todas as situações. Decidir manter o autocontrole é o primeiro passo, e torná-lo real é o segundo e mais difícil passo a ser dado. Ironicamente, exatamente quando juntarmos todas as forças para dominar nossos ímpetos (sejam eles relacionados a sentimentos ou ações) haverá sempre uma situação que provará o quão forte somos. Nestes momentos, quando a emoção fala mais alto, o sangue corre acelerado e as palavras saltitam em nossa boca, tudo aquilo que não gostaríamos de falar ou fazer é tudo aquilo que falamos e fazemos. Alguns se sentem testados, vítimas do destino ou de uma coincidência terrível, mas coincidências não existem e o teste é indispensável para todo aprendizado. A verdade é que, enquanto lutarmos pelo domínio próprio, sempre seremos provados. Não é fácil. Nada fácil!
Mas as recompensas são satisfatórias e imensuráveis. Quando suportamos o peso de uma palavra ofensiva, de uma atitude agressiva e rude no trânsito e de um olhar que nos humilha e menospreza sentiremos uma energia além-mar para superar os vendavais que tiram nossa tranquilidade e estabilidade emocional.
O autodomínio é uma excelente arma contra os sentimentos de inferioridade, cansaço, estresses e desejos que não edificam e envolvem-nos com sensações negativas. Tudo fica muito melhor quando respiramos fundo, contamos até dez e vencemos palavras e ações. Não é fácil, mas é possível se começarmos. As provações serão muitas, mas sem elas não crescemos, não amadurecemos.É maravilhosa a paz de espírito que se sente quando instintos são controlados. Esta paz eu também encontro quando me prostro diante do Deus vivo que supre todas as minhas fraquezas. Nele está minha força e meu refúgio.
Tenho certeza absoluta que um dia encontrarei o equilíbrio que provém do Espírito Santo e usufruirei de uma vida muito, muito melhor.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Como tudo seria, se tudo diferente fosse?

Quem já sentiu saudade daquilo que nunca se teve entende muito bem a melancolia de desejar ter vivido tudo completamente diferente, ou pelomenos ter a chance de experimentar situações não similares às suas. Acredito que esta não é uma sensação (ou pretensão) particular, pois todo ser que conhece bem ansiedade e curiosidade sabe perfeitamente o que é cobiçar viagens, descobertas, pessoas e tantas exeperiências que por você não foram vividas.

Este sentimento, um tanto insensato, provém de uma insatisfação sem controle que nos faz questionar: "Como tudo seria, se tudo diferente fosse?" ou, exemplificando, "como eu estaria hoje se eu tivesse aceitado aquele convite?", "o que teria acontecido se eu não tivesse hesitado ou desistido?". Todas estas interrogações me fazem lembrar de um ditado bastante comum (até mesmo clichê) em autobiografias, o "arrependo-me apenas do que eu não fiz". No entanto, não posso deixar de duvidar de meus próprios questionamentos. Tudo aquilo que não vivi não fora vivido por um motivo que foge da minha capacidade de dedução? Ao desejar o que a mim não pertenceu eu não estaria cometendo uma blasfêmia contra este Ser Grandioso que decide todos os meus passos? Absolutamente, sim! Não está ao meu alcance compreender o próposito que Deus tem para minha vida. Se em minha vida eu recebi muitas negativas, inbubitavelmente isto era tudo que eu precisava para crescer e amadurecer com ser humano. Mas se eu fui condecorado com estrelas e perfumado com rosas por onde eu passei, talvez, as pedras e os espinhos virão no momento em que meu orgulho superar minha humildade.

Enfim, como fazer um diagnóstico da sua própria vida, sendo ela tão cheia de mistérios que somente o maior de todos os médicos pode compreender? Hoje, quando a insatisfação invade o meu corpo e as dúvidas tentam me tirar do caminho de luz, repreendo-me dizendo: "Eu entreguei minha vida a Deus".